sexta-feira, 18 de maio de 2012

13:16

A margarida nasceu no horizonte, afugentando as violetas,
ventavam as janelas numa luz cheirosa
quando eu fui-me embora pra Noronha.
Deixei espelhos gentis, copos engraçados e muitas gentes,
mas levei a margarida nas costas porque não gosto de violetas
No caminho eu dormi onde nem se devia sentar
e gastei muito tempo em pequenas bobagens divertidas
Em Noronha encontrei só a saudade do caminho.
Aí eu voltei e fiquei no meio do caminho



Abimael Oliveira

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