Eram dias a versos soltos,
e via-se a beleza nas formas dela
Na sua companhia outro turista
E quem canta amor já não pode
com seu nome versear.
Forma de meu coração,
velho de meus versos, nunca houve
rima em nossa morada.
Abimael Oliveira
terça-feira, 29 de maio de 2012
sexta-feira, 18 de maio de 2012
13:16
A margarida nasceu no horizonte, afugentando as violetas,
ventavam as janelas numa luz cheirosa
quando eu fui-me embora pra Noronha.
Deixei espelhos gentis, copos engraçados e muitas gentes,
mas levei a margarida nas costas porque não gosto de violetas
No caminho eu dormi onde nem se devia sentar
e gastei muito tempo em pequenas bobagens divertidas
Em Noronha encontrei só a saudade do caminho.
Aí eu voltei e fiquei no meio do caminho
Abimael Oliveira
quando eu fui-me embora pra Noronha.
Deixei espelhos gentis, copos engraçados e muitas gentes,
mas levei a margarida nas costas porque não gosto de violetas
No caminho eu dormi onde nem se devia sentar
e gastei muito tempo em pequenas bobagens divertidas
Em Noronha encontrei só a saudade do caminho.
Aí eu voltei e fiquei no meio do caminho
Abimael Oliveira
quarta-feira, 16 de maio de 2012
12:43
(Slava Polunin)
Devia chorar
Queria chorar
Onde aquilo que era belo se deixava
contemplar,
Refervem sombras ocultando mesmo a dor
de agora.
A cotovia de meu peito faz dueto com o
corvo
Cantam odes às paragens de outrora
Meus ouvidos sorvem tanta tristeza em
suas notas
Quanto amor havia noutros lábios
Devia chorar
Queria chorar
Já não sei quando as folhas deixaram de
ser teus cabelos
Quando cada doce flor não foi teu hálito
Cada raio de sol não for teus olhos
Devorando astros, reduzindo minhas
estrelas a pó
Foi num desses cantos em que o tempo se
deita
E observa a ruína das coisas.
(Slava Polunin)
Devia chorar
Queria chorar
Vou aguardar o réquiem do meu amor
As lágrimas que decidam se fugirão dos
olhos
Não é minha a verdade de amar ou desejar
tudo isso
Meu coração é um objeto que ficou num só
lugar muito tempo
E virou uma outra coisa a não servir-me
Abimael Oliveira
terça-feira, 1 de maio de 2012
14:01
O vôou
Quero ela feliz, animada
Sinta todos os sentimentos.
Viva todas as vidas, morra todas as
mortes.
Prove todos os doces e etceteras
Brigue com um termófilo.
Vai gente-inha, abra três caixolas,
Veves pegar 17 sacolas e um sapato sem
sola.
A vela assoprará e isso vai inflar,
Ela vai subir e girosapotear por lá.
Dá-me um abraço minha garota,
Somos
Legal demais pra merecer isso
Jamais te permito que sejas real.
Abimael Oliveira
Assinar:
Postagens (Atom)