terça-feira, 5 de julho de 2011

Brilho permanente

(obra: Rob Gonsalves)
Brilho permanente

Eu olho as estrelas, e por estar em irmandade, às vejo com um brilho incomum aos outros dias,
Mas estrelas caem, ora,
E como caem aos montes
Cada estrela um pedido. Cada pedido uma lembrança e consigo a esperança, de ser o que podia ter sido, e não foi
Por poder ser, foi, e só.
E a cada pedido, cada esperança, uma parte do que sou
Se mistura à metáfora (ou ironia)
De iluminar um eu diferente do que sou.
Não abro mão da escuridão que carrego em mim!
Porém, as estrelas, se é que são apenas estrelas, me iluminam
E acabam por me raptar de mim, e torna-me tão facilmente
Fluído e brilhante. Me espalho, me esvaio, me ilumino.
Não quero saber do que é sideral,
Folhas já parecem cometas (cometas em calda!)
Cada coisa parece aquilo que preciso...
Minha dor fez isso comigo!

Made in: Txubiga,Amoni e Abima.

Acho que é quase um poema nonsense,que eu e meus irmãos fizemos.
:D

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