sexta-feira, 12 de agosto de 2011

Poema 4º de amor

Poema 4º de amor

Mulher,alma infértil e coração frio,
Que tristeza sinto agora a contemplar-me.
Último abrigo foi teu corpo, último algoz tua voz.
Ah, mulher, coisa feia é me ver assim nesses dias
Ombro caido, barba mal feita e mãos sujas.
As mãos. Já foram meus olhos no teu paraíso.
Frias e irrespondiveis.
Perdão mulher, por estrebuchar meu amor.


Abimael Oliveira

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