sexta-feira, 12 de agosto de 2011

Uma página surrealista

Quando o tempo de meus olhos acabar
E o escuro vier como amigo guiar-me
Direi "Adeus" e vou pensar no meu amor
Espero que seja lento esse tempo
Que aí vou ser feliz outra vez
Vontade de remendar meu futuro.


Abimael Oliveira

Poema 4º de amor

Poema 4º de amor

Mulher,alma infértil e coração frio,
Que tristeza sinto agora a contemplar-me.
Último abrigo foi teu corpo, último algoz tua voz.
Ah, mulher, coisa feia é me ver assim nesses dias
Ombro caido, barba mal feita e mãos sujas.
As mãos. Já foram meus olhos no teu paraíso.
Frias e irrespondiveis.
Perdão mulher, por estrebuchar meu amor.


Abimael Oliveira

O poeta Humpty Dumpty apaixonado




O poeta Humpty Dumpty apaixonado

O escuro entre as estrelas é o
único Titã que se opõe a enormidade da luz
Não fosse o escuro, o universo seria um abismo de luz

A tua pele, mulher, é essa mortalha
que encobre meu gênio, matando minha pena
Teu corpo- ora meu, ora nosso- foi um prisma que encolheu toda a luz
Um beijo- Humpty!
Um ato- Dumpty!


Abimael Oliveira